segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Dane-se

Dane-se você que não aceita o que sou.
Dane-se você que só sabe reprimir.
Dane-se você que se diz ser tão normal.
Dane-se você que acha que é o tal.

Dane-se você que não vê o meu melhor.
Dane-se você que só sabe me julgar.
Dane-se você  que se diz superior.
Dane-se você que não entende meu olhar.

Dane-se você que diz que eu não presto.
Dane-se você que não percebe minha aura.
Dane-se você que recusa o meu afeto.
Dane-se você que não ouve minha palavra.

Que esteja do meu lado quem, de fato, me reconhece;
Quem perdoa os meus erros, quem aceita o meu abraço;
Quem recebe o meu sorriso, quem me ama sem algema;
Quem me invite a conhecer o infinito de seu ser.

Quem dentro de sua inconstância,
Seja constante de coração, quem me cante uma canção;
Quem me recite um poema, quem segura minha mão.
Que esteja do meu lado, quem, de fato, reconheço e aceito.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O ciclo da vida

Nos momentos mais importantes de nossas vidas,
você não estava lá.
Quando a tempestade veio furiosa
na madrugada fria,
você não estava lá
Quando o sol nasceu e se pôs, no horizonte,
cheio de graça e encanto,
você não estava lá.
Onde você estava? O que procurava?
Aonde queria chegar?
Se a mulher que te amava estava lá...
Sozinha, desamparada,
tentando esconder dos filhos pequenos a dor,
mas que ao cair da noite,
na escuridão daquele fim de mundo,
chorava, abafando com
o travesseiro os soluços e as lágrimas.
Seus filhos também estavam lá.
Você se importava?
Parecia que não...
Com uma mala na mão você sempre partia.
E em nosso coração uma saudade doía.
Tempos depois, você retornava.
Com a mala na mão e um novo relógio no pulso.
Às vezes trazia um violão.
Ao vê-lo, com alegria, a gente sorria! 
Mas, ao mesmo tempo, o víamos como um estranho.
E foi assim toda a vida, você nunca foi constante
Um dia era de chegada o outro, de despedida
Um dia estava tão perto e no outro, tão distante
Faltou o seu calor em nossos invernos.
Faltou o seu sorriso em nossas primaveras.
Sobrou saudade e muita espera.
Faltou carinho e amor.
Você queria riqueza e o que encontrou?
Não sabe que no fim do arco-íris (se você chegar lá)
é só o pote de ouro que encontrará?
Sim, é isso, nada além disso.
Mas, como posso lhe condenar?
Sei do seu sofrimento,
mesmo que nunca tenha falado dele.
Sei que ao nascer aqueles que deveriam lhe cuidar,
deram-lhe para outros.
Embora estes outros tenham doado todos
os seus melhores sentimentos a você,
Sei que não é suficiente para preencher
o espaço de um coração ferido pelo abandono.
O amor é uma semente, tem que plantar para colher.
Procure e as encontrará em sua alma.Semeie-as. 
Seguirei semeando também.
O amor brotará e um novo ciclo se iniciará.
O amor só precisa de uma chance.

terça-feira, 19 de junho de 2012

El tiempo

Relógio-mandala by Ana Gonzalez
Él es soberano, es el señor de la humanidad, de él depende nuestro existir, nuetro nacimiento y muerte. Él es intocable. Él revela secretos, esconde misterios tan profundos que ni lo mas sabio de todos los hombres seria capaz de descubrir y entender. Él es el tiempo. Él es el pasado irreal, viviente apenas en nuestros recuerdos. Él es el futuro dónde viven las incertezas y esperanzas de realizaçión de nuetros sueños. Él es el presente, el ahora, lo que no puede esperar, y dónde todo es novedad. 

Él juega con nuetra insignificancia delante de su poder de transformar el nuevo en viejo, el día en noche y heridas en cicatrices. Sí él es cruel y avasallador, nos lleva personas queridas sin pedir permiso. Todavía, también es amigo, aunque no lo veamos así. Dueño de la verdad, nada pasa desapercebido a los ojos del tiempo, por esto lo consideramos cruel,  porque verdades son casi siempre, sin embargo, dolorosas. Pero, allá de esto, la verdad  es sinónimo de liberación.  

Sí, culpamos el tiempo por todo que nos sucede, por lo que dejamos de vivir, por las elecciones equivocadas, como se él fuera el causante de nuestras aflicciones, como se él fuera el reponsable por nuestras pérdidas. Y realmente es, mas no de una forma ruín,  muy por el contrario; todo lo que él hace es nos enseñar, que mucho más que de él, dependemos de nosotros mismos, de nuestra fuerza interior, para superar nuestros dolores y comenzar todo otra vez.

El tiempo no para, él sigue su camino sin mirar a trás, pues su destino es pasar. Y en su pasaje róbanos la inocencia, la juventud. Mientras, nos deja la experiencia, la historia y frutos, para que el ciclo de la vida se renove a cada día.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Que dia!

Segunda-feira, seis hora da tarde, uma tempestade exageradamente furiosa cai sobre a cidade. Carros vão e vem e nesse ir e vir vão espirrando água suja da rua nas pessoas que sofridamente aguardam o seu ônibus, que as levará para casa. O ônibus chega, está lotado. Um cverto tumulto toma conta do local, por alguns segundos; depois de muito 'empurra-empurra', metade das pessoas presentes conseguem entrar no veículo.
O ônibus que já chegou abarrotado, agora com os novos passageiros ficou diícil até para respirar. A situação é tão crítica que, se um indivíduo destento, por algum motivo, tira o pé do lugar, já não terá mais onde acomodá-lo, pois outro pé estará habitando o espaço. Para piorar, todas as janelas estão fechadas. Assim, a paisagem interior compõe-se da seguinte maneira: vidros embaçados, rostos cansados, cabelos arrepiados e roupas molhadas. Odores dos mais variados começam a surgir e o ônibus não sai do lugar, não é o farol, é o trãnsito; emdias de chuva, a cidade alaga, as avenidas param e o povo padece. De um lado uma criança chora desesperadamente, a qual a mãe tenta em vão, acalmá-la, ela está inconsolável. Do outro um idoso reclama que um jovem lhe roubou o lugar reservado á sua condição. O acusado finge que dorme. Ao fundo, alheios à tempestade e ao sofrimento de muitos, três adolescentes que tiveram a sorte de sentar brincam e riem como se no mundo não hovesse problemas.  Embora seja desgastante, todos já estão acostumados a essa vida. É só mais um dia de chuva, na manhã seguinte a jornada recomeça outra vez; quiçá seja um dia um pouco mais leve e o ônibus não esteja tão cheio. Mas se não tiver, não faz mal, faz parte da vida. O povo é forte, o povo aguenta, o povo, a pesar de tudo, é feliz.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

El tiempo niño y la niña de mis ojos

 
Este tiempo tan niño, que juega conmigo, me roba el presente, me deja solo recuerdos de momentos tan perfectos. Me espera por la mañana, no, no me espera, me agarra por las manos y me lleva por caminos desconocidos, por días azules, por noches, por tempestades, por primaveras y veranos. Este tiempo niño, me lleva en sus alas en un vuelo magico por lo infinito ilumiado y por mares inquietos. Él hace grandes mis sueños, siembra en mi pecho deseos tan intensos, tan tensos, me hace nostalgica. A veces me devuelve por algunos instantes la infancia que otrora me robó, porque también quiere sonreir.

Este tiempo niño, me obsequia después que se mueren las madrugadas serenadas, con el nascimeniteo del sol, y aunque la llúvia caiga y yo no pueda verlo, sé que él está allá. Este tiempo niño me ha dado y me llevado tantas cosas. Pero hay una que él no pudo sacar de mi: la niña de mis ojos, esta él no pudo llevarla, y por la premera vez sientió el dolor, porque apasionose por ella. Sí, la niña de mis ojos conquistó el corazón de lo insensible tiempo. Me parece que él está sufriendo, yá que no pudieron querdarse juntos, porque él tenia que seguir su destino, entonces él pasó, su corazón se rompió, su amigo viento hasta le sopló a los oídos, algunas palavras que serviranle de consuelo, y así él se puso un poco mas leve para proseguir rumbo a las dudas, a cual ahora era sometido.

En cierto momento pensó en como era pequeño, delante de los secretos de la vida. Hasta él, siempre tan imponente, intocable, soberano, ahora nada mas es, que un tiempo triste, desengañado por un amor imposible. La niña de mis ojos nada puede hacer, a mi tan poco a final es através de ella que veo el mundo, sin ella no puedo vivir. Ella sabe y el tiempo tambien, que jamás volveran a encontrarse, yá que él no puede más volverse y ella no puede salirse de mi. Mientras ella lo espera, en vano es claro, en cada brisa, en cada eclipse, en cada aurora, este tiempo niño, antes tan travesio y apartadizo y ahora tan sensible, en consecuencia de un amor.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O presente


Salvador Dali -"A persistência da memória"-1931


Depois de mais um dia de trabalho, enquanto o ônibus percorre seu caminho levando-me de volta para casa. Dentre tantos rostos diferentes que vejo, um me faz lembrar alguém que conheci. E através deste rosto outra lembrança: uma cidade, um céu azul anil e belas noites enluaradas. Uma praça. Uma sorveteria à margem do rio. Um cheiro de liberdade, de juventude, de amigos tão cheios de vida, de sorrisos e olhares radiantes. Não faz muito tempo, eu estava lá e agora tão distante.

O responsável, claro, só pode ser ele: o tempo. Este tão relativo tempo que passa ora tão lento ora tão rápido, porém não para jamais. Não pede licença. Não espera. De repente o presente já é passado. E o futuro? Este não chega nunca. Passamos toda a vida esperando-o e ele cada vez mais longe. Ele, na verdade, não existe. O hoje sim é real. E é por isto que ele se chama presente. 

O passado só é vivente em nossas lembranças; o futuro é somente um oásis onde depositamos todas as nossas aspirações. Os nossos desejos e sonhos que só se realizam no presente. Este tal futuro faz-se importante em nosso viver, no entanto, está sempre atrelado ao presente. Pois trazemos em nós a esperança de que em cada amanhecer um novo presente nos entre pela fresta da janela como um raio de sol atrevido, aquecendo-nos os corações. 

Agora é hora de fechar o arquivo do meu passado. A chave guardo no coração e toda vez que meus sentidos forem tocados por algo ou alguém que, inconscientemente, comover a minha alma voltarei àquele tempo que não mais é real, mas que um dia foi um lindo presente que levarei por toda a minha vida. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Palabras de un ángel

Yo te veo, pero no es solo esto.
Yo veo más allá, 
Allá de tu mirar, allá de tu sonrisa
Yo veo tu alma, yo veo lo que te aflige,
El color de tu aura y lo que te deja triste.
Yo veo tus secretos, tus miedos
Y tus deseos, yo veo tu verdad
Y tu mentira, tu dulzura y tu ira.
Yo veo en tus palabras, 
Lo que finges ser, pero eres 
Lo que dices querer, pero no quieres
Yo veo lo que tu intentas esconder-me
Lo que en la verdad gustarias de ser.
Yo veo lo que te hace feliz
Yo veo en tu rostro, 
Esta voluntad contenida de gritar,
De salir de este mundo inventado,
Creado por ti, para huir de la realidad 
Que pensas que va a lastimarte.
Pero lo que tu no sabes es que en esta realidad
Está tu verdadera felicidad.
La ilusión hiere tu ser.  
La alegria está en mascarada, 
Cuando no vives tu mundo,
Cuando no haces lo que realmente amas y crees.
Todavia yo veo que tu puedes volver a encontrarte
Yo veo que dentro de esta fantasia hay una luz
Llamandote para la vida.
Esta luz viene de mis ojos, esta luz es una oportunidad.
¡Ven conmigo! Aún hay tiempo
¡No te abandones!
Sigueme, yo te muestro el camino,
Jamas te deijaré solo,
Soy tu ángel, tu protector y tu amigo.


-Li Melo-

É da vida

Faz parte da vida partir... Grandioso é saber a hora  de ir e deixar ir. @liemversos