É como se existissem duas pessoas em um
mesmo corpo, em uma única alma.
Uma ama, compreende, perdoa.
A outra é egoísta, possessiva, atormentada.
Uma quer sempre sorrir,
Consegue extrair da vida tudo o que há de melhor, ainda que o ruim se faça notável em muitos momentos, ela só absorve os bons.
Ela vê beleza em tudo: no céu, na estrelas, nos olhos de quem mira os seus.
A outra, ao contrário, é triste. Enxerga a vida sempre na cor acinzentada, sem graça.
Esconde-se do mundo. Foge do si mesma. Finge nada saber.
Uma ama serenamente como a noite ama as estrelas
E as estrelas amam a noite - estas ainda mais, porque sem o escuro, não poderiam cintilar.
Ama como elas.
Ama como o orvalho ama a folha que a ampara na madrugada fria.
Quer ser feliz. Percorre caminhos tortuosos à procura da paz interior. Vive. Experimenta. Eleva-se.
A outra, ama com paixão, com fogo, com medo.
Como um vulcão em erupção. Como um vendaval inconsequente e devastador.
Uma está aberta ao amor, à vida.
Semeia sorrisos por onde passa. Ilumina com seus olhos reluzentes de alegria em estar presente.
A outra fecha-se em segredos. Em mistérios absurdos. Em crises existenciais.
Há sempre algo a incomodando. Nos olhos, há sempre o ponto de interrogação de quem procura respostas, mas nunca consegue enxergá-las, porque ensurdeceu-se e sentenciou-se a viver assim: sem esperança, fé ou sonhos.
Seguem assim, caminhos opostos, dentro do próprio ser.
Uma vive a outra padece.
Uma ama, compreende, perdoa.
A outra é egoísta, possessiva, atormentada.
Uma quer sempre sorrir,
Consegue extrair da vida tudo o que há de melhor, ainda que o ruim se faça notável em muitos momentos, ela só absorve os bons.
Ela vê beleza em tudo: no céu, na estrelas, nos olhos de quem mira os seus.
A outra, ao contrário, é triste. Enxerga a vida sempre na cor acinzentada, sem graça.
Esconde-se do mundo. Foge do si mesma. Finge nada saber.
Uma ama serenamente como a noite ama as estrelas
E as estrelas amam a noite - estas ainda mais, porque sem o escuro, não poderiam cintilar.
Ama como elas.
Ama como o orvalho ama a folha que a ampara na madrugada fria.
Quer ser feliz. Percorre caminhos tortuosos à procura da paz interior. Vive. Experimenta. Eleva-se.
A outra, ama com paixão, com fogo, com medo.
Como um vulcão em erupção. Como um vendaval inconsequente e devastador.
Uma está aberta ao amor, à vida.
Semeia sorrisos por onde passa. Ilumina com seus olhos reluzentes de alegria em estar presente.
A outra fecha-se em segredos. Em mistérios absurdos. Em crises existenciais.
Há sempre algo a incomodando. Nos olhos, há sempre o ponto de interrogação de quem procura respostas, mas nunca consegue enxergá-las, porque ensurdeceu-se e sentenciou-se a viver assim: sem esperança, fé ou sonhos.
Seguem assim, caminhos opostos, dentro do próprio ser.
Uma vive a outra padece.
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