sexta-feira, 25 de abril de 2014

Ao sabor do vento

As estrelas que brilharam no infinito do meu ser
Já eram fragmentos sem razão.
O que me restava? 

Lembranças em flashback.

Onde foi que me perdi? 

Não sei.
Quando foi que parei de acender minhas estrelas?
Quando foi que me olvidei de ver a vida
E sua beleza? 


Que surpresa!

"Talvez foi quando começou a amar", sussurrou meu coração
Que contradição.

Imaginava que o amor
Me tornasse especial. 

Que pena!
Havia algo errado com meu coração.

"Então o amor é assim: a
 morte de um para a vida de outro ego?",
Mais uma vez questionou meu interior em frangalhos
Definitivamente não entendia. 
Sentenciei-me então
A não mais amar. 


Até que...

Em novos olhos brilharam outras estrelas,
E em meu peito fez brotar novo amor.
Reacendi as minhas (estrelas), 

Que meu coração incendiaram.

Encontrei-me.
Com certeza, 
Para outra vez me perder.

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Anseios

Coisas da vida,  coisas do coração... Pior ainda se for sobre paixão: onde houver expectativa, haverá decepção. @liemversos